Semana 1
O texto apresenta uma perspectiva construtiva para o cobre, fundamentada na avaliação de que o crescimento estrutural da demanda vem superando de forma crescente a oferta, impulsionado pelas tendências de eletrificação, pela transição energética e por um período prolongado de subinvestimento em nova capacidade.
Um artigo interessante da Research Affiliates argumenta que déficits fiscais persistentes nos Estados Unidos inflaram estruturalmente os lucros corporativos e as avaliações de ações por meio de transferências de renda, financeirização e fluxos inelásticos de preços para ativos financeiros. O texto sustenta que esse modelo torna o mercado vulnerável a uma correção severa caso o suporte fiscal seja retirado.
Noah Smith apresenta uma perspectiva preocupante para a Europa, que, segundo ele, enfrenta uma situação de cerco geopolítico, ameaçada por potências como Rússia e China ao mesmo tempo em que observa um enfraquecimento de seu apoio tradicional por parte dos Estados Unidos.
Um artigo de Ben Thompson, escrito antes da oferta hostil da Paramount Skydance pela Warner Bros. Discovery Company, discute como a Netflix está remodelando a dinâmica competitiva do setor ao aproveitar seu papel como agregadora digital para realizar uma integração vertical rumo ao conteúdo.
Howard Marks, em seu mais recente memorando, aborda a natureza cíclica das bolhas financeiras, com foco específico na crescente euforia em torno da inteligência artificial. Marks sugere que, independentemente de as condições atuais configurarem ou não uma bolha especulativa, o papel fundamental do investidor não é rotular o fenômeno, mas sim manter a prudência em meio à especulação irracional.